#23 Mundo corporativo - Medo dos profissionais é tornarem-se obsoletos
Nativos Digitais, Geração Digital, Millennials...Nomenclaturas chegam para as novas gerações, mas uma coisa é certa. O profissional que não acompanhar e evoluir com as empresas, ficará fora do mercado.
“50 anos de mudanças acumuladas na revolução industrial foram só preparativos para as ferrovias, as quais, em cinco anos, geraram uma nova economia e viraram do avesso a geografia mental das pessoas.” Palavras do guru da administração Peter Drucker. Agora de forma análoga, o e-commerce destruiu o conceito de distância. Antes comprar um produto do outro lado do mundo era praticamente impossível. E hoje? O que poderá vir nos próximos anos?
Dentro dessa perspectiva e novos rumos do trabalho, o profissional precisa estar atento às mudanças e não deixar a tecnologia “atropelar” seu modo de trabalhar hoje. A recomendação é que busque aprimoramento constante em áreas tecnológicas, ao gerar conexões entre as empresas e contribuir para os resultados mais efetivos onde trabalha.
Acredito que a humanização no trabalho sempre irá existir, porém o fator digital não tem como escapar. Empresas estão se reinventando, sendo uma necessidade para não se tornarem obsoletas e logo desaparecerem. Videolocadoras, lan houses, empresas de manutenção, escolas de idiomas, lojas que atuam em diversos setores, ou estão buscando inovações, ou estão fechando. Muitas já não existem mais. O maior desafio é como se adaptar aos novos tempos. Como se tornarem profissionais mais criativos, com total estímulo a inovações?
As empresas querem profissionais mais dinâmicos, intuitivos, que somem e já venham com soluções. Que quebrem barreiras, mais ousados e “antenados” as novas tecnologias e maleáveis aos ambientes mais complexos existentes.
Para os profissionais não têm outra alternativa, ou se reinventam ou ficarão obsoletos e sem competitividade na corrida pela busca de resultados. Comunicação assertiva, dispostos a quebrar paradigmas, serem questionadores, mas com soluções efetivas, interativos e conectados. Ser um agente que produz valor, concentrando-se no que atrai a atenção e a curiosidade. Logo o trabalho terá muito mais a ver com a investigação e o desenvolvimento do que com atividades mecânicas e repetitivas. Isso, a robótica e processos sistematizados já realizam.
* Vanderlei P. Correia é gerente executivo do Senac de Pato Branco e Palmas PR. CRA/PR 15.528. Formado em Administração com Pós-graduação em Marketing nas Organizações, Pós-graduação em Recursos Humanos, Pós-graduação em Comunicação Estratégica e Redes Sociais e MBA em Gestão Industrial. Autor do livro: O Vendedor Águia e coautor do livro: HEIP Horizonte Estratégico Interativo para Prática. www.heip.com.br